ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
Plano de Aula
Professor (a): Lúcia
Marta de Lira
Disciplina: Geografia
Ano: 6º Turma (s):
A Carga
horária/Tempo: Turno: Vespertino
Período: 16/04 a 30/04
Quantidade de aulas:
TEMA: O universo
Competências/Habilidades:
#
Reconhecer e/ou empregar linguagem cientifica (símbolos e representações)
relativa à Terra e ao sistema solar;
#Analisar
argumentos que refutam ou aceitam conclusões apresentadas sobre características
do Planeta Terra;
Conteúdos:
#
Origem;
# Sistema
Solar;
#
Os planetas;
#
O planeta Terra e sua evolução geológica (Deriva Continental e tectônica de
placas)
# Formação dos continentes.
Atividades
a serem desenvolvidas/Metodologias:
*1ª aula: 16/04/2013
– Leitura do texto e pontuar os pontos importantes do mesmo fazendo um
vocabulário. (precisar de dicionários).
Deriva
continental e as placas tectônicas
As deformações
visíveis na superfície do terreno, os fenômenos vulcânicos e sísmicos,
presentes tanto nos continentes, como no fundo dos oceanos, são provas do
dinamismo da Terra. Nosso Planeta não é um corpo estático, pelo contrário, ele
esteve e continua sob intensa atividade.Idéias científicas sobre a evolução da
Terra começaram a surgir há 200 anos atrás mas até o início do presente século,
acreditava-se que a distribuição dos continentes e oceanos era essencialmente a
mesma.
A
Deriva Continental
Em 1915, o alemão Alfred Wegener
publicou a Teoria da Deriva dos Continentes, propondo que a 200 milhões de anos
atrás todos as massas emersas de terra estariam reunidas em um único
super-continente, denominado Pangea (imagem), envolto por um mar universal, a
Panthalassa. Posteriormente, essa massa continental fraturou-se em partes
menores que se dispersaram em consequência de movimentos horizontais. Além da
semelhança entre as margens dos continentes, que se encaixam como um grande
quebra-cabeça, Wegener buscou evidências geológicas, paleontológicas e climáticas,
particularmente nos continentes do hemisfério sul, para fundamentar sua
hipótese. Ele acreditava que a força para impulsionar a movimentação dos
continentes seria derivada das marés e da própria rotação da Terra. No entanto,
existem dificuldades de ordem física e matemática para sustentar esse modelo de
movimentação e, por isso, a teoria sofreu forte oposição dos principais
cientistas da época, caindo, praticamente, em esquecimento.Grande revolução
científica aconteceu nos Anos 60 com o aporte de inúmeras e novas informações,
particularmente no campo da geologia e da geofísica marinha: melhor
conhecimento do fundo dos oceanos desenvolvimento do paleomagnetismo, do
conceito das falhas transformantes, da localização mais precisa dos terremotos
etc. A partir dessas idéias, entre 1967 e 1968 nasce a teoria da Tectônica de
Placas com os trabalhos de J. Morgan, X. Le Pichon e D. McKenzie, entre outros
autores.
A
teoria da Tectônica de Placas
Essa teoria postula que a crosta
terrestre, mais precisamente a litosfera -que engloba toda a Crosta e a parte
superior do Manto, até cerca de 100 km de profundidade -está quebrada em um
determinado número de placas rígidas, que se deslocam com movimentos
horizontais, que podem ser representados como rotações com respeito ao eixo que
passa pelo centro da Terra. Essas movimentações ocorrem porque a Litosfera,
mais leve e fria, praticamente “flutua” sobre o material mais quente e denso e
parcialmente fundido, existente no topo da Astenosfera.É nessa parte viscosa,
dos primeiros 200 km da Astenosfera, que são geradas as correntes de convecção,
supostamente o mecanismo que proporciona a movimentação das placas tectônicas.As
placas deslizam ou colidem uma contra as outras a uma velocidade variável de 1
a 10 cm/ano. Nas regiões onde elas se chocam ou se atritam, crescem os esforços
de deformação nas rochas e, periodicamente nesses pontos, acontecem os grandes
terremotos. Justamente nos limites das placas tectônicas, ao longo de faixas
estreitras e contínuas, é que se concentra a maior parte da sismicidade de toda
a Terra.É também próximo das bordas das placas que o material fundido (magma),
existente no topo da Astenosfera, ascende até a superfície e extravaza-se ao
longo de fissuras, ou através de canais para formar os vulcões. Apesar de os
terremotos e vulcões normalmente ocorrerem próximo aos limites das placas,
exepcionalmente, podem acontecer super terremotos nas regiões internas das
placas. Fundamentalmente existem 3 tipos de contactos entre as placas tectônicas
proporcionados por movimentações com sentido divergente, convergente, de
deslocamento horizontal ou falha transformante.
Movimento entre Placas Divergentes
Ocorre quando as placas se movimentam
para direções contrárias entre si. Esse processo acontece principalmente nas
áreas ao longo das cadeias meso-oceânicas. Essas cadeias são extensas elevações
submarinas, cuja topografia é muito mais acentuada e exuberante do que as
tradicionais zonas montanhosas existentes nos continentes - podem alcançar mais
de 1.000 km de largura e 20.000 km de extensão e sua crista é marcada por
profundas fendas ou fissuras.Quando as placas se afastam uma da outra, o
material em estado de fusão - o magma - existente no topo da astenosfera, sobe
através das fendas, situadas na crista das cadeias submarinas, e extravasa-se
formando um novo fundo oceânico.
Movimento
de Placas Convergentes
Este caso ocorre quando duas placas
se chocam. Na maior parte das vezes, uma delas desliza por debaixo da outra,
formando profunda trincheira que penetra pelo fundo oceânico. A placa inferior
desliza no interior da astenosfera segundo um plano inclinado - entre 40ºa 60º
com relação a horizontal. Essa região de junção de placas recebe o nome de Zona
de Subdução ou Zona de Benioff-Wadati. Mais de 3/4 dos terremotos do mundo
ocorrem nesse tipo de limite de placas. É aí também que se encontram os sismos
de foco profundo, com 300 a 700 km de profundidade.Ao subsidir para zonas mais
profundas da astenosfera a placa rígida encontra altas temperaturas podendo ser
parcialmente fundida. Esse novo magma, que é menos denso que as rochas
circunvizinhas, sobe através de zonas de fraqueza da crosta e extravasa-se sob
a forma de vulcões. Aproximadamente 2/3 das erupções vulcânicas conhecidas
ocorrem nesse tipo de limite de placas. Exemplo clássico de placas convergentes
é a de Nazca e a da América do Sul. A interação do movimento dessas placas
possibilitou a formação da Cadeia Andina e a trincheira oceânica Chile-Peru.
Movimento
Horizontal ou de Falha Transformante
Separa placas que estão se deslocando
lateralmente. O atrito entre as placas é grande de modo que podem ocorrer
grandes esforços e deformações nas rochas que, periodicamente, são liberados
por meio de grandes terremotos.Para esse caso, o melhor exemplo é a falha de
Santo André, na Califórnia, limitando a Placa Americana, com movimento geral na
direção SE, da Placa do Pacífico, com movimento geral na direção NW.
* 2ª
e 3ª aula: 18/04/2013 Pesquisar na STE 2ª e 3ª aula
- Definir
Deriva Continental.
- O
que é a Pangéia?
- Rever
a animação que retrata a movimentação das placas tectônicas e identificar
há quanto tempo se deu a separação da Oceania, América e Antártida dos
demais continentes.
- Analisar
as informações disponíveis na barra de tempo sobre os principais
acontecimentos em cada Era e Período e identificar quando se deu a
formação da Cordilheira dos Andes.
- Identificar
os nomes das placas tectônicas (professor(a), oriente os alunos a passar o
mouse sobre a animação que apresenta os nomes das placas
- Quais
placas estão se chocando?
- Quais
placas estão se separando?
- Em
quais placas ocorrem falhas transcorrestes? Por quê?
- Onde estão ocorrendo os
abalos sísmicos? Por quê?
4ª e 5ª aula: 20/04/2013
- Sábado Letivo 2º e 3º tempo
Trabalho na ste sobre os seguintes
assuntos:
#
Origem; # Sistema Solar; # Os planetas;
6ª aula: 23/04/2013
Revisão
dos conteúdos estudados – próxima aula avaliação escrita.
7ª e 8ª aula:
Avaliação Escrita com questões objetivas e subjetivas;
@
A ser entregue para a coordenação;
Avaliação
de Aprendizagem:
# A avaliação ocorrerá através de a participação no
desenvolver da aula, dos comentários orais e escritos e organização no decorrer
da aula. Também pela se houve consolidação dos conteúdos por parte dos alunos.E
avaliação escrita.
Observações:
- Professor (a):
-Coordenação:
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Lúcia
Marta de Lira
Eucenir Durães Jurandir Rocha
Professor(a) Coordenador(a) Diretor
ANIMAÇÃO PLACAS TECTÔNICAS